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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ballet Moderno


                                    


Oi Gente !

O Ballet Moderno foi pioneiro ao romper as regras clássicas e introduzir novas ideologias na dança.

Nesse período da história da dança, o que vai separar o clássico do moderno não é simplesmente a técnica, mas, também, o pensamento que norteou sua elaboração.

Nos Estados Unidos e na Europa apareceram novos modos de dançar bastante diferentes da tradição clássica em relação aos espaços utilizados, concepção de dança e movimentos do corpo.

Isadora DuncanO embrião da dança moderna é tradicionalmente associado à estadunidense Isadora Duncan (1878-1927), mas na realidade ela nasce quase que simultaneamente em dois países: Estados Unidos, não somente com Isadora, mas também com Loïe Fuller (1862-1928) e Ruth St. Denis (1877-1968), e na Alemanha, com Rudolf Laban (1879-1958) e Mary Wigman (1886-1973).

Duncan e Fuller fizeram sucesso principalmente na Europa. Ruth St Denis e seu companheiro Ted Shawn (1891-1972) criam uma escola de dança na qual se formaram os primeiros grandes mestres da dança moderna nos Estados Unidos.

Mary Wigman representa um movimento coreográfico expressionista que surgiu na Alemanha dos anos 1920. Muitos modernos mantiveram as estruturas formais estabelecidas pelo balé clássico, porém alguns foram em direção a uma técnica de dança mais livre, ou seja, não seguindo uma determinada técnica e conquistando maior liberdade para a escolha dos movimentos. Eles estavam mais abertos às sugestões de um mundo em mudança e às descobertas da arte de seu tempo.

Os primeiros modernos

Loie FullerAs três dançarinas estadunidenses – Duncan, Fuller e Ruth – nasceram em um país onde a dança clássica não tinha uma tradição como na Europa.

A necessidade dos norte-americanos de afirmar sua própria identidade perante a Europa está nas danças de Duncan e St. Denis, que introduzem uma atmosfera de misticismo em suas práticas gestuais. 1880 – Löie Fuller (1862-1928) iniciou sua carreira ainda no século XIX, quando dançava em shows de revista nos Estados Unidos. Sua primeira coreografia foi um espetáculo solo, Serpentine Dance (1890), onde apareceu com efeitos de luzes e com grandes pedaços de seda esvoaçantes, que ela movimentava com bastões amarrados em seus braços. Descobriu o poder da ilusão cênica com projeções luminosas sobre suas vestimentas em movimento.

Fez sucesso principalmente na Europa. Sua influência marcou a arte e a moda dessa época, anunciando a modernidade que brotava na dança.

1904 – Isadora Duncan foi à Rússia e provocou grande sensação, influenciando Mikhail Fokine (1880-1942) em uma nova forma de pensar o balé.
Usava túnicas soltas, inspiradas nas dos antigos gregos, vestimenta que Sallé tentou introduzir dois séculos antes. Dançava com os pés descalços, rejeitando as sapatilhas de ponta usadas no balé, símbolo sagrado da dança clássica. Isadora é considerada uma revolucionária, com grande ousadia. Não dançava com músicas compostas para balé, mas com músicas que geralmente eram tocadas em concertos, o que a maioria dos baletômanos (amantes do balé) era incapaz de compreender/aceitar.

1890 – Ruth St. Denis (1877-1968) iniciou sua carreira com o balé Rhada, baseado em temas orientais. Suas danças revelavam influência da cultura dos países do Oriente e elementos sobre o divino e o sagrado, com iluminação e guarda-roupa minuciosamente elaborados. Ruth casou-se com Ted Shawn (1891-1972), que compartilhou com ela a idéia de dança como religião.

1915 – Ruth e Ted fundaram uma companhia de dança, a Denishawn, onde se formaram muitos dos bailarinos modernos, como Martha Graham (1894-1991) e Doris Humphrey (1895-1958).
Na Europa, suas idéias não foram bem-aceitas, pois seus espetáculos eram apresentados com coreografias que cultuavam os príncipes astecas e as deusas hindus, não afinando com as preferências da geração dessa época. St. Denis ainda teve de enfrentar a concorrência dos “Balés Russos” de Diaghlev, que estavam fazendo muito sucesso nos Estados Unidos naquela época.

1927 - Martha Graham, discípula da escola Denishawn, afastou-se daquela escola para iniciar sua própria carreira, sendo considerada por historiadores a grande profetisa da dança moderna, pois conquistou um verdadeiro espaço coreográfico para essa modalidade de dança.
Fundou a Martha Graham School of Contemporary Dance, onde criou e aperfeiçoou uma técnica que se baseia principalmente em contração e descontração do abdome, técnica de dança que se espalhou por muitos países, sendo utilizada, ainda, por muitos coreógrafos.

1928 – Doris Humphrey (1895-1958), companheira de escola de Graham, saiu da Denishawn School e fundou uma companhia de dança nos moldes do pensamento moderno.
Humphrey teorizou o equilíbrio e o desequilíbrio do corpo humano com quedas e recuperações. Sua arquitetura coreográfica, ou seja, a construção de suas coreografias, não era dramática ou narrativa. Ela dizia que a dança tem dois extremos: em um deles está o completo abandono à lei da gravidade; no outro, a busca do equilíbrio e estabilidade. O drama dos bailarinos está em lutar contra as forças da gravidade e contra a inércia, correndo sempre o risco de perder o equilíbrio. 1932 – O balé clássico se mescla com a dança expressionista nascente na obra do alemão Kurt Joos (1901-1979) A Mesa Verde, na qual pretendeu mostrar a hipocrisia das conferências de paz e os horrores da guerra. Nessa coreografia apresentou alguns trechos de pantomima, que procura refletir a inquietude da época. Essa obra venceu o concurso de coreografia em Paris, no Théätre de Champs Elysées.

1940 – Martha Graham coreografou a peça Letter to the World (Carta para o Mundo), baseada nos poemas de Emily Dickinson e na observação da diversidade cultural de seu país.

1944 – A coreografia de Graham Appalachian Spring (Primavera Apalache), com cenário de Isamu Noguchi e música de Aaron Copland, fez sucesso com o tema sobre os velhos pioneiros dos Estados Unidos.

1957 – Mary Wigman (1886-1973) produz, na escola de Berlim, A Sagração da Primavera. Intérprete de suas próprias coreografias, conseguiu um grande reconhecimento do público com sua violenta carga expressionista. Apareceu como uma personagem perturbadora, tanto na Europa quanto nas Américas. Especialista em papéis fortes, detinha as qualidades essenciais de uma atriz de tragédia, desprezando toda e qualquer forma de candura.

O BALLET MODERNO surgiu no Brasil na década de 1970. Ele preservou o uso das pontas e gestuais ainda próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança as coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma sequência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos.

Assim, diferentemente do que acontecia no balé clássico, os bailarinos da dança moderna, muitas vezes, eram estimulados a criar, participar de laboratórios que trouxessem sentimentos, idéias e seqüências pessoais para a coreografia. Dessa forma, a dança moderna propiciou radicais transformações em termos de novos padrões de movimentação, possibilidades técnicas, métodos de criação e arsenal conceitual.



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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Sexta-feira 13 - Danse Macabre 2010 ( Saint-Saëns )

Oi Gente ! 

Hoje é Sexta- feira 13 ! Eu interessante este vídeo "Danse Macabre" pra quem gosta de música erudita segue abaixo o vídeo.


                  

Um pequeno resumo do autor da música
Charles-Camille Saint-Saëns (Francês: [ʃaʁl kamij sɛ̃sɑ̃s]; 9 de outubro de 1835 – 16 de dezembro de 1921) foi um compositor francês, organista, maestro e pianista da Era Romântica. Seus trabalhos mais conhecidos incluem Introdução e Rondo Capriccioso (1863), o Concerto Segundo Piano (1868), o Primeiro Concerto para Violoncelo (1872), Danse Macabre (1874), a ópera Sansão e Dalila (1877), o Terceiro Concerto para Violino (1880), a Terceira Sinfonia (órgão) (1886) e o Carnaval dos Animais (1887).
Saint-Saëns era um prodígio musical, fazendo seu próprio concerto com 10 anos de idade. Depois de estudar no Paris Conservatoire, ele seguiu uma carreira convencional como organista de Igreja, primeiro em Saint-Merri, Paris e, em 1858, La Madeleine, a Igreja oficial do império Francês. Depois de deixar o cargo vinte anos depois, ele atuou como um livre pianista e compositor, na França, Europa Continental, Império Britânico, e Américas.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Origem das Sapatilhas de Ponta


                      

Oi Gente ! 

Quando as mulheres começaram a dançar no balé em 1681, 20 anos depois que o rei Luís XIV da França ordenou a fundação de seu Ballet Ópera de Paris. Naquela época as mulheres dançavam os ballets com sapatos de salto. Em Meados do século 18 a bailarina Marie Camargo do Ballet Ópera de Paris foi a primeira a vestir um sapato sem salto, permitindo-lhe realizar movimentos que teriam sido difíceis, senão impossíveis com o sistema convencional de sapatos da época. Após a Revolução Francesa os saltos foram completamente eliminados do ballet. Esses antecessores da sapatilha de ponta moderna envolviam os pés por tiras que terminavam em pregas sob os dedos, para que osbailarinos pudessem saltar, executar giros e esticarem seus pés.

As primeiras dançarinas a subirem nas pontas o fizeram com a ajuda de uma invenção de Charles Didelot em 1795. Sua "máquina voadora" levantou as bailarinas ainda mais, permitindo que subissem nas pontas antes de sair do chão. Esta qualidade de leveza etérea e foi bem recebida pelo público e, como resultado, coreógrafos começaram a procurar maneiras de incorporar mais pointework em suas peças.

Como a dança evoluiu no século 19, a ênfase na habilidade técnica aumentou, assim como o desejo de dançar nas pontas sem o auxílio de fios. Quando Marie Taglioni dançou pela primeira vez La Sylphide nas pontas, os sapatos eram nada mais do que chinelos de cetim modificados; as solas eram feitas de couro e as laterais e pontas eram reforçadas para ajudar os sapatos manterem sua forma. Porque os sapatos deste período não ofereciam nenhum apoio, as dançarinas protegiam seus pés com algum tipo de ponteira almofadada para maior conforto e contavam apenas com a força de seus pés e tornozelos para sustentação.

Uma forma substancialmente diferente de sapatilha de ponta apareceu na Itália no final do século 19. Bailarinas como Pierina Legnani usavam sapatilhas com uma superfície plana nas pontas, ao invés dos modelos anteriores mais pontiagudos. Estas sapatilhas também incluíam um "box", caixa, feita de camadas de tecido para conter os dedos do pé, e uma sola rígida, forte. Elas eram feitas sem pregos e as solas só eram reforçadas nos dedos dos pés, tornando-as bem silenciosas.

O nascimento da sapatilha de ponta moderna é quase sempre atribuído a bailarina russa do início do século 20, Anna Pavlova , que foi uma das mais famosas e influentes bailarinas de seu tempo. Pavlova tinha particularmente um colo de pé muito arqueado, o que a deixou vulnerável a lesões ao dançar nas pontas. Ela também tinha pés alongados e cônicos, resultando em excesso de pressão aos dedos grandes. Para compensar isso, ela iria inserir solas de couro em suas sapatilhas como reforço extra e achatou e endureceu a área dos dedos formando uma caixa ou "box".Como esta prática fez dançar nas pontas ficar mais fácil para ela, foi considerada por outras bailarinas como "trapaça". 


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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Tipos de tutu no Ballet Clássio.

           

Oi Gente ! 
Hoje quero falar sobre  tutu (pronuncia-se “titi” ou too-too) é uma parte do vestuário do balé, são roupas usadas pelas bailarinas. Quando apareceu, em 1820, não foi referenciado como um tutu. Esse nome foi dado a partir de 1881,
Sua História
Em 1832 Marie Taglioni imortalizou esse tipo de roupa: tratava-se de um corpete apertado e uma saia de várias camadas, que se alonga quase até o tornozelo, também chamado Tutu Romântico, e quando é curto chama-se Tutu Italiano.
A primeira apresentação da peça “As Sílfides” esta vestimenta passou a ser a norma de excelência dos bailarinos.
Mais tarde, o Tutu Romântico, branco e longo, marcado por bailarinos em “Giselle”, “Las Bayaderas”, passou a ser utilizado como padrão.
O Tutu Romântico, ou Italiano, é uma sobreposição de saias curtas e rígidas, em forma de pétalas ao redor do quadril do bailarino e deixando expostas as pernas, geralmente é um conjunto de saiotes brancos, embora haja uma variedade colorida e brilhante.
São 4 os tipos diferentes de Tutu:
1-  Tutu Clássico (panqueca)
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Uma saia curta e rígida, feita com camadas de pano que se estende para fora do quadril, montada em um corpete. O estilo panqueca tem muitas camadas de tule e usa um arco de arame para manter as camadas planas e duras.

2 -Tutu Clássico (sino)
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Uma saia curta e rígida, feita com camadas de pano com uma ligeira forma de sino montada num corpete. Ele se estende para o exterior a partir dos quadris e não usa o arame. Geralmente, é mais usado do que o tutu clássico panqueca.
3 -Tutu Romântico
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Um tutu formato sino de ¾ de comprimento em forma de saia de tule  montado num corpete e, por vezes, usam mangas, disse ter sido inventado, ou pelo menos popularizado, por Marie Taglioni. O tutu romântico salienta a leveza e a qualidade etérea dos ballets românticos, como Giselle ou Les Sylphides. A saia cai entre o joelho e o tornozelo.
4 -Tutu Balanchine / Karinska
Essa forma de tutu é similar aos estilos sino e tutu panqueca, exceto que não são utilizados aros e há menos camadas de pano. A saia é levemente pregada para dar uma aparência mais suave, mais cheia.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O Balé no Brasil


Reprodução                                                              Foto atual


Oi Gente!
Eu acabei de ler o livro de 1808 do escritor Laurentino Gomes, e no livro cita a primeira apresentação de balé no Brasil. 
O balé no Brasil, às vezes dito balé brasileiro, refere-se ao balé produzido e encenado em território brasileiro e sua história no país. Acredita-se que o primeiro balé feito no Brasil foi dirigido por Lacombe e apresentado no Real Teatro de São João, Rio de Janeiro, em 1813.[1] Um século depois, a atuação da companhia de Diaghilev (com Nijinski,Massine, Tamara Karsavina e Lidia Lepokova), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, seguida da visita da Companhia de Ana Pavlova, deu início a um permanente interesse pelo balé no Brasil.[1]
A escola de dança do Teatro Municipal foi fundada em 1927 por Maria Oleneva, e ali se formaram Madeleine Rosay, Leda Yuqui, Berta Rosanova, Carlos Leite, Marília Gremo e outros.[1] Foram criados outros corpos de baile por Vaslav Veltcheck em São Paulo, onde avultam os nomes dos bailarinos Alexander Yolas, Juliana Yanakieva e Yuco Lindberg; por Aurélio Milloss, denominado balé do IV Centenário, com Raul Severo, Edith Pudelko e Addy Ador; por Carlos Leite e Sansão Castelo Branco, denominado Balé da Juventude, em que surgem Tamara Capeller e Ilma Lemos Cunha; e por Tatiana Leskova, Nina Verchinina, Dalal Achcar, com o Balé do Rio de Janeiro.[1]
Entre os bailarinos brasileiros da modernidade, cumpre citar Davi Dupré, Aldo Lotufo, Marcia Haydée, Marcos Veniciu[2] , Beatriz Consuelo, Sandra Dicken, Dennis Gray, Alice Colino, Ana Botafogo, e Noêmia Wainer.[1] Quantos aos compositores que contribuíram com partituras originais, temos Villa-Lobos, Lorenzo Fernande, Luís Cosme, Alberto Nepomuceno, Heckel Tavares, Cláudio Santoro.[1]
Na cenografia, destacam-se os nomes de Di Cavalcanti, Burle Marx, Nilson Pena, Belá Pais Leme, Darci Penteado e Fernando Pamplona.[1] Outros autores, e até poetas,(- parei aqui) como Manuel Bandeira e Vinicius de Moraes, apesar de não serem associados ao balé, em determinado momento contribuíram com libretos em português.[1] As obras mais estimadas do balé brasileiro são Uirapuru, Zuimaalúti, O Garatuja, O Descobrimento do Brasil, Maracatu de Chico Rei e Salamanca do Jarau.[1]

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