quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O balé é uma forma de arte ou um esporte?


Oi gente !

Nos acabamos de ter Olimpíadas no Rio e ainda fica aquela imagem das meninas da Ginástica  artística e rítmica que misturam o esporte com balé, porém será que o balé também pode ser considerado um esporte ?  

O balé com todo seu encanto e sua delicadeza, movimentos que parecem fazer os bailarinos flutuarem.  Para o bailarino profissional dar essa impressão de leveza, no entanto, é preciso passar por um longo período de muita técnica e atividade física. É aí que surge a tal pergunta: afinal, balé é esporte ou não? Para alguns a dança é um esporte, e como todos os outros, é também uma atividade física que traz benefícios para quem a pratica.  Em contrapartida, para outros o balé é pura arte, assim como a música, e não se define como esporte. A história do balé ser ou não  esporte já deu o que falar, o que não  faz mudar de forma alguma a beleza e o puro encanto que ele traz.   

Para ser um bailarino de destaque é necessário treinar o corpo durante anos, com muito esforço físico. O balé é dança, é movimento, expressão corporal, emoção e por que não adrenalina? O filme “Cisne Negro” que relata a vida de uma bailarina, interpretada pela atriz Natalie Portman, em busca do sucesso profissional e a própria satisfação pessoal de fazer um dos papéis mais difíceis da dança clássica. Assim como no filme, para alcançar o topo como bailarina é necessário disciplina e preparo físico.

Lauren Cuthbertson - A World Stage 2011/12 © ROH 2011


O balé transcende no aspecto físico, embora o englobe 100% das vezes. É uma forma de se ver, se conhecer e se colocar no mundo: física e emocionalmente. Para muitos como a praticante de balé desde os 7 anos, Ana Júlia, a modalidade é sim arte, mas hoje aos 17 anos a estudante da capital paulista, considera o balé como seu esporte também. “Nunca gostei de esportes tradicionais, descobri a atividade física no balé. É uma maneira de deixar o estresse de lado, e tenho paixão pelo balé, por isso digo que é o  meu esporte’’, conta Ana Júlia.

World Stage 2012 - Edward Watson © ROH 2012

Mas há quem defenda com unhas e dentes que balé não é esporte. A polêmica é tanta que uma comunidade foi criada em uma rede social com o seguinte título “Ballet não é esporte’’ tendo em sua descrição o seguinte: “gente essa é uma comunidade pra quem, como eu, tem certeza de que ballet não é um esporte, É ARTE...então vamos nos reunir e mostrar para as pessoas que nós não somos esportista e sim artistas”. 
O bailarino de Campinas, Lucas Silva de 21 anos, também discorda do balé ser visto como esporte. “Quando comecei no balé, logo percebi que era diferente, balé não é esporte e não é apenas arte também, é mais que isso. O balé é sentimento, é uma história que vem da pura arte”, conta Lucas que desde seus 5 anos pratica o balé.

Na entrevista à ABC australiana, Amy Harris, um dos melhores dançarinos de balé da Austrália, nomeado para o prêmio da nação mais rica da dança clássica em 2010, falou exatamente da dedicação que é preciso para se tornar um bailarino profissional e considerou o balé como sendo um esporte também: "nós gostamos de nos chamar de atletas porque nós treinamos todos os dias como um jogador de futebol ou um jogador de tênis e nossos shows são como uma espécie de jogo grande... Um jogador de futebol tem uma bola de futebol e um jogador de tênis tem uma raquete, mas para um bailarino  seu corpo é seu instrumento e deve estar em plena forma.”

Pode não haver um vencedor ou perdedor, como em uma partida de futebol, mas a preparação e a dedicação, exigida pelos bailarinos na liderança, rivalizam com qualquer jogador de futebol. O importante é que o balé existe e ao som da música, com passos cadenciados envolve expressões de sentimentos. Sentimentos esses que cabe a cada um considerar somente arte, ou como seu esporte.

Fonte:http://www.livresportes.com.br


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